Carlos Aguiar é licenciado e doutor em engenharia agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia (UL). Atualmente é Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Bragança, instituição onde leciona disciplinas de botânica, bioquímica e de agronomia. Foi
presidente da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens e vice-presidente da ALFA Associação Lusitana de Fitossociologia. Há mais de 30 anos que se dedica ao estudo da flora e vegetação de Portugal Continental e Ilhas com especial incidência no nordeste de Portugal e no arquipélago dos Açores. Os seus interesses de investigação estendem-se ainda à ecologia de pastagens e da herbivoria, à vegetação do sudoeste de Angola, à agricultura tropical e à história da agronomia. Publicou mais de uma centena artigos e capítulos de livros. É o autor de um Manual de Botânica para o ensino universitário.
Primitiva Bueno Ramírez é Professora Catedrática de Pré-história na Universidade de Alcalá. É especialista em Pré-história Recente e no mundo simbólico megalítico. As propostas relacionadas com a arqueologia do território e com a arqueometria presidem os resultados dos seus trabalhos em diversos dólmenes europeus, especialmente em França, Ilhas Órcades e Alemanha, para além dos peninsulares. Contribuiu para o avanço do conhecimento sobre o megalitismo no Sul da Meseta, Extremadura, Andaluzia, Sul de Portugal e sobre o megalitismo cantábrico. Também desenvolveu algumas linhas de pesquisa relacionadas com a origem das grafias neolíticas, mantendo as ligações técnicas, gráficas e territoriais com o paleolítico. É autora de mais de 300 trabalhos, entre artigos, livros e capítulos de livros.
Elisa Guerra Doce é Professora Titular de Pré-história na Universidade de Valladolid. Tem focado a sua investigação no neolítico e calcolítico da Europa, abordando diferentes temas, entre eles, a análise do consumo de substâncias psicoativas (álcool e drogas) na Pré-história europeia, o fenómeno campaniforme e a arqueologia do sal, este último como membro da equipa que trabalha nas salinas de Lagunas de Villafáfila, em Zamora (Espanha), sob a direção do professor Germán Delibes de Castro. É autora de centenas de títulos em revistas nacionais e internacionais, capítulos de livros e coordenou a edição de obras coletivas, como Analysis of the Economic Foundations supporting the Social Supremacy of the Beaker Groups (Oxford: Archaeopress Archaeology).
Raquel Vilaça é doutorada pela Universidade de Coimbra (1995), onde tem feito toda a sua carreira académica em regime de exclusividade e onde é actualmente Professora Catedrática. Exerce funções docentes e de orientação nos cursos de Arqueologia (1º, 2º e 3º ciclos) do Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras. Membro do Instituto de Arqueologia e directora da revista Conimbriga, é ainda investigadora do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património e membro eleito do Conselho Científico da FLUC. A sua actividade de investigação centra-se na Arqueologia Pré e Protohistórica, dedicando-se em especial ao estudo das problemáticas da Idade do Bronze e da Idade do Ferro numa perspectiva holística. Outras temáticas científicas do seu interesse incidem na Arqueologia do Povoamento; Arqueologia do Mediterrâneo; Arqueologia do Mundo Atlântico; Arqueologia da produção; Arqueologia dos Lugares Naturais; Tecnologia e Metalurgia Arcaicas; Arqueometria; Processos e Materialidades da Morte; Expressões Rituais e Cultuais.
Pedro Díaz-del-Río é licenciado em Geografia e História pela Universidade Autónoma de Madrid (1987) e doutorado em Pré-história e Arqueologia, pela mesma universidade (1999). Foi bolseiro de pós-doutoramento na Universidade de Northwestern (Illinois, EUA), sob orientação de Timothy K. Earle. Em 2003 integrou o Departamento de Prehistoria del Instituto de Historia (CSIC), onde atualmente ocupa o lugar de Científico Titular, desde 2008. O seu objeto de estudo é o trabalho coletivo na Pré-história, na Península Ibérica, sobre o qual desenvolveu distintos projetos orientados para a resolução de aspetos específicos da organização e mobilização do trabalho coletivo em diferentes casos de estudo e períodos, desde o Neolítico à Idade do Bronze. Nas suas publicações destacam-se as reflexões em torno do início da economia de produção da Península Ibérica, os mega-sítios e a arquitetura coletiva do III milénio AC, a demografia na Pré-história peninsular utilizando séries radiocarbono, como proxy, assim como a dieta e mobilidade das populações humanas na Pré-história Recente peninsular a partir da análise de isótopos de Sr, O, C y N. Desde 2019 é diretor da revista Trabajos de Prehistoria e membro do comité editorial da série monográfica Bibliotheca Praehistorica Hispana.
